
Estive assistindo a um filme chamado " Conquista de reis", com Peter O'Toole, Omar Shariff (que, aliás, está virando figurinha fácil nestes filmes a respeito do evangelho, ele é egípcio). Este filme conta a história de Ester, de uma maneira bem interessante. Já li várias vezes este livro na Bíblia mas confesso que tive uma outra visão do acontecido, embora o filme não relate fielmente os acontecimetos bíblicos, mas ainda assim pude ter um entendimento maior do que foi a "quase dizimação" do povo judeu, e especialmente, a respeito da obediência a quem tem autoridade sobre nós aqui na terra e do amor ao povo a que pertencemos.
Ester foi obediente ao seu tio Mardoqueu: "Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse." Et 2.10
"Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara." Et 2.20
Mardoqueu, como seu tio e responsável, deveria ser muito feliz ao saber que poderia contar com a obediência de Ester. O Senhor pode contar com a nossa obediência? Tomemos posse desta palavra:
"Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância. Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." I Pe 1.14-16
Peguei a Bíblia e fui comparar com o que assisti e uma passagem me chamou atenção:
"Porque como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?" Ester 8.6
Essa pergunta não quer calar... o que tenho feito para não ver o mal que sobrevirá ao meu povo no Rio de Janeiro e como poderei não ver a perdição da minha geração? O caos já está instalado, é verdade. O que se sabe a respeito desta cidade, hoje em dia, é muito mais questão de más notícias do que propriamente seu apelido tão conhecido mundialmente: Cidade Maravilhosa. E ela não é maravilhosa porque o povo decidiu seguir seus próprios caminhos, o nome de Deus é blasfemado em cada esquina, os apelidos falam mais alto: cidade do carnaval, cidade do samba, das mulheres e do futebol. Mas ainda há um povo fiel, justo que não se deixa corromper, que ora, que busca a face de Deus e o teme e este é o motivo de não sermos consumidos: a grande misericórida de Deus. Ele ainda tem enviado seus profetas, seus missionários, seus servos a publicar a sua mensagem.
Assisti ao DVD do Diante do Trono - Prícipe da Paz - gravado aqui no sambódromo. As palavras da Ana Paula Valadão, os louvores e suas profecias sobre nossa cidade muito me alegraram. Senti uma grande alegria, afinal faço parte de que povo? Além de ser parte do povo de Deus, sou carioca, amo minha cidade e me entristeço profundamente com as mazelas deste povo. O que faço com a minha tristeza? Oro, concordo com esta oração que ela fez e estudo para ser uma discipuladora, ajudar áqueles que ainda não encontraram razão para o seu viver, apontar o caminho e seguir junto se for preciso...
Sou nova criatura, a despeito do que Paulo disse: "não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente em Cristo Jesus". Não me conformo a este mundo, onde um dia já estive e nada de bom restou lá, a não ser a misericórdia eterna do Senhor em ter me concedido a graça de conhecer o meu marido, através dele e de sua família conhecer o Evangelho e a partir daí transformar tudo em mim.
Paulo exortou a Timóteo: "Admoesto-te pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." I Tm 2. 1-4
Amados irmãos em Cristo, que nossa oração seja uma: haja paz sobre Israel. Haja paz sobre o Rio de Janeiro e sobre o Brasil e que as outras nações não nos vejam mais como um ícone à idolatria e à devassidão e sim como símbolo de uma nova geração, transformada pelo Espírito Santo, santificada e a postos para rechaçar todo mal, repudiar tudo aquilo que entristece a Deus e geradora de adoradores. Que eu não esteja só nesta oração!
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