“Como vocês sabem, estamos a dois dias da Páscoa, e o Filho do homem será entregue para ser crucificado”. Naquela ocasião os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, cujo nome era Caifás, e juntos planejaram prender Jesus à traição e matá-lo. Mas diziam: “Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo”. Mateus 26:2-5
Em tempos de "hedonismo", "imediatismo", "oportunismo", "consumismo" ou qualquer outro "ismo" que pudermos agregar, quando vemos na maioria do comércio uma enxurrada de ovos de páscoa, antecipando um evento que acontecerá daqui a mais de 60 dias, fico a questionar:
Seria pressa de viver? seria pressa de antecipar os fatos com medo de não conseguir chegar até eles? seriam os credores, fornecedores que estariam cobrando aceleradamente a sua parte do contrato?
Quase que "papai noel" trombou com o "coelhinho da páscoa" e pais desesperados quase colocaram ovos de chocolate na meia da janela... não consigo compreender, por que tanta pressa?
Não sei, só sei que em tempos de tanta correria, como se o mundo estivesse em fase terminal, prestes a despedir-se de todos nós, vale muito a pena também trazer à baila, trazer à memória o evento real da Páscoa, a verdadeira Páscoa.
A hipocrisia que reinava nos tempos bíblicos ainda reina hoje: "não durante a festa...", a politicagem corria solta naquela época, tanto lá como cá. O tumulto já havia se formado há muito tempo naqueles corações ignorantes, sem sabedoria... o tumulto entretanto geraria paz a toda a humanidade. O tumulto era inevitável, por mais que quisessem mascarar os fatos. O tumulto era necessário para aplacar a ira que nos estava destinada. Embora quisessem manter o "status quo" de aparente tranquilidade, de festividade e negação dos problemas vividos por aquele povo, nada ficaria como antes, nada mais. Hoje em dia não é muito diferente, "não falemos de JESUS, vendamos coelhos, bichinhos de pelúcia, entupamos as crianças com chocolates, lucremos com isso e depois podem falar à vontade sobre JESUS", para não atrapalhar as vendas, as metas propostas pelas empresas. Intrigante a preocupação dos líderes religiosos com o povo... os mesmos líderes que promoveriam o maior massacre de um homem só, da história da humanidade...
Meditemos sobre isto, antes, durante e após a comemoração da Páscoa.
PENSAMENTO:
Como você se sentiria se soubesse que, daqui a dois dias seria traído, torturado e crucificado? E tudo isso durante uma festa para comemorar a incrível bondade de Deus? Vemos a majestade de Jesus não só naquilo que ele agüentou por nós, mas, na atitude que ele assumiu perante seu holocausto pessoal. Jesus anunciou sua própria morte, não para reclamar, mas, para preparar e poupar seus seguidores. O que impressiona não é somente a grandeza do seu amor, mas, a profundidade do carinho que ele teve por nós - que o levamos ao Calvário.
ORAÇÃO:
Querido Senhor, não tenho palavras para lhe agradecer. Eu sei que nem compreendo o que o Senhor agüentou por mim. Porém, quero lhe agradecer por toda sua paciência para comigo, e por ter me dado a conhecer, através das suas palavras, quão grande é seu amor por nós. No tenro nome de Jesus eu oro. Amem.
http://www.hermeneutica.com/jd/1/0301.html
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