
A conversão genuína deve passar pela descida. Descida do alto da nossa arrogância, do pedestal do egoísmo e da estúpida idéia de que não precisamos nos rebaixar tanto...
Houve a "descida" de Zaqueu para conduzir o Mestre à sua casa(Lucas 19. 1-5),
a descida à casa do oleiro(Jeremias 18.2)... a nossa vida não se limita a este tempo, haverá mais tempo na eternidade do que neste curto espaço, que chamamos vida humana. A efemeridade das coisas nos testemunham que devemos aproveitar cada dia, que devemos descer do nosso "salto" e cair nos braços do Pai, onde de fato revelamos quem somos e o que necessitamos.
Quantas pessoas, com tanto orgulho e arrogância perdem o melhor da vida. Não descem, não baixam a "crista" e vivem uma vida tão supérflua, cheia de não- me -toques, cheia de preconceitos e vazia de amor e carinho. Até quando viveremos para fazer um cafuné ou para recebê-lo? Até quando viveremos para dizer a alguém que o amamos? Porventura somos detentores do tempo?
Muitos dizem: "amanhã farei isso ou aquilo", "no próximo mês viajarei ou comprarei isso ou aquilo"... será? Tomara que sim, porém precisamos sempre lembrar que Deus é o dono do tempo, da vida e de tudo mais. Embora sejamos a coroa da criação, estamos sujeitos à sua vontade soberana e eterna.
A vontade de Deus, creio eu e já ouvi em várias pregações também, é que sejamos felizes. O único problema é que nós atrapalhamos um bocado esse objetivo do Senhor.
Senhor, dá-nos mais sabedoria de vida para aproveitarmos cada dia, como se fosse a despedida desta terra para a terra prometida.
Quando descemos, estamos reconhecendo que Deus é soberano e só Ele pode nos ajudar a transformar tudo ao nosso redor. Para subir, precisamos descer.