Nos últimos dias temos assistido ao vivo e em cores um filme de terror e seus bastidores sórdidos. Uma história com protagonistas cruéis, verdadeiros bandidos, mentores e executores do mal. Ninguém merece morrer desta maneira e de nenhuma outra a não ser de morte natural. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa por motivo algum, nada justifica fazer justiça com as próprias mãos. Tudo é injustiça quando se age desta forma: o motivo, a forma e a explicação ou a falta dela.
“A raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Levados por ela, muitos perderam a fé e meteram-se em grandes aflições.”I Timóteo 6.10
Creio que todo o drama se desenvolve a partir de um só motivo: amor ao dinheiro. De um lado uma “isca perfeita” para se arrancar dinheiro de alguém e do outro um apego incondicional ao dinheiro e a luta para não encarar os fatos, não assumir os erros e muito menos pagar por eles. Pois não é assim que muitos fazem? Encobrem seus erros, camuflam, escondem, dão um jeitinho de sair pela tangente, escorregar de mansinho das falhas cometidas e dos pecados cometidos? O preço é muito alto. A vida cobra um preço muito mais alto, para aqueles que não querem pagar o preço de assumir seus erros, confessá-los e deixá-los.
"Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele[Jesus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:8-9).
A grande ilusão da vida é querer aquilo que não se pode ter por meios lícitos. Se alguém não se prepara intelectual, física e emocionalmente para conquistar cargos com salários vultosos, como fará para enriquecer pulando todas as etapas? É a famosa lei de Gérson, lei do menor esforço, lei da pernada e por aí vai. Quando a ganância toma conta do ser e este não pode obter de maneira justa e honesta, parte para as maneiras mais sórdidas e tem as explicações mais banais: ‘faço isso pra não passar fome’ ou ‘o corpo é meu e faço dele o que quero’ ou ainda ‘ ninguém paga minhas contas, preciso sustentar a família’... e por outro lado alguém que quer tudo fácil, acostumou-se a ter tudo e todos servindo-o a tempo e a hora, não aceitando ‘não’ como resposta e querendo levar vantagem sobre o corpo de alguém, lesando e maculando seu próprio leito conjugal. Não se pode ter tudo e nem todos(as).
E neste sinistro enredo há ainda os personagens que manipulam seu mestre e tomam decisões por ele, os tenebrosos conselheiros e seu braço fiel, que influenciam para o mal e se agradam em agradar a si próprios e ao adorado mestre. Tais quais moleques que se divertem ao maltratar um animal num terreno baldio, assim se divertem torturando um ser humano até a morte, sem saber que contabilizaram isso em suas contas defasadas de graça e misericórdia de Deus. Ausentes estão da graça do Senhor, mas ainda têm uma grande chance e o nome desta chance é JESUS! Arrependimento é vida, remorso e sentimento de culpa é morte. Não os salvarão deles mesmos.
Duas vidas lesadas pela ausência de afeto e equilíbrio familiar encontram-se, para novamente tornar ao passado de tristezas e privações, ilusória e momentaneamente regado a dinheiro e noitadas. Não há dinheiro que pague a ausência da família e dos princípios por ela estabelecidos. E todos descobriram da pior forma o que isso quer dizer.
Os capítulos finais ainda não foram escritos. Para ela o fim já foi consumado. Em busca da “boa vida”, por suas próprias mãos, encontrou o que procurava sem saber: morte. Para eles, enquanto vivem, ainda há meios de modificar o rumo dessa hedionda história. E desta vez fazendo a escolha certa, reconciliando-se com Deus através do arrependimento, confissão dos pecados e aceitação de Jesus Cristo em suas vidas. As conseqüências certamente já estão às portas, mas a libertação e o perdão dos seus pecados os livrarão de morte mais violenta, que é a morte eterna.
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