Olá caríssimos!!!
Estou me recuperando de uma cirurgia de pterígio e fui extremamente abençoada em todo o processo. Desde o médico que, "Cristocidentemente", encontrei na clínica onde havia marcado consulta até a cirurgia em si. Louvo a Deus por todos os benefícios que tem me acrescentado. Agora estou de "molho" em casa e posso escrever com mais calma.
Este pterígio, é assim mesmo que se escreve, pode verificar no google, é uma pedrinha no sapato de qualquer um, ou melhor, um cisco contínuo no olho de qualquer um. Há pelo menos 5 anos vem crescendo e se desenvolvendo sorrateiramente em meu olho esquerdo. Finalmente decidi por extirpá-lo...que alívio!
Sabe, na vida cristã às vezes, para não dizer muitas vezes, aparecem estes "ciscos", estas "películas" que nos incomodam e ao mesmo tempo não nos deixam enxergar direito o que está acontecendo. Como diz a Palavra de Deus, muito sabiamente, é preciso primeiro tirar o argueiro(cisco) que está no nosso olho para depois retirar o cisco que está no olho do irmão. Quantas vezes julgamos os outros e cometemos os mesmos erros? Entendo que Jesus quis dizer nesta passagem: o sujo falando do maltrapílho. Não é sensato, não faz sentido e nem edifica ambas as partes. Confesso que sou bem crítica em relação a certas críticas, especialmente àquelas que ferem a dignidade humana, o direito de cada um ser do jeito que é. Uma coisa é não estar de acordo com certos comportamentos e outra é ferir o outro em sua maneira de ser, fazer duras críticas, ferir a auto imagem de outra pessoa. Definitivamente não gosto de pessoas que agem assim, que criticam tudo e todos. Parto do princípio que se eu sou falha, por que não ser condescendente com quem também é? É a missão possível do viver em comunhão. Muitas vezes fico aborrecida com certos comportamentos, mas preciso lembrar sempre que também erro em outros aspectos. Por isso a humildade em se corrigir, se curar primeiro para depois poder ajudar outros. Enquanto cometermos os mesmos erros que tanto criticamos, não poderemos ser úteis para o reino de Deus, estaremos vivendo uma hipocrisia religiosa, uma balela e não o cristianismo verdadeiro. Daí vem a disposição em perdoar, tomar a decisão de continuar a segunda milha com o irmãozinho hiper crítico, com a irmãzinha meio esnobe e por aí vai...
Mas o mais interessante nisto tudo é que sentimos um alívio tão grande quando conseguimos caminhar juntos, mesmo em meio às diferenças, é tão prazeroso conviver com o difícil, compartilhar com ele nossa companhia... É a vontade de Deus se cumprindo, é o dever do cristão a obediência ao Pai, é a recompensa de fazer do jeito que Jesus ensinou, é conseguir tirar o cisco do olho alheio, após ter retirado o nosso.
Graça e paz
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