"Sabeis isto, meus amados irmãos, mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus." Tg 1-19.20
O que temos feito e falado? Como isso repercute no nosso dia-a-dia? Na nossa vida e na dos outros? Na eternidade?
Observando uma bola sendo jogada em uma piscina, com a água parada, pude observar as pequenas ondas que se formaram à volta da bola. Começaram bem pequenas e foram se alargando, alargando... achei interessante fazer uma analogia do que acontece à nossa volta quando falamos impensadamente ou agimos precipitadamente, as "ondas" que vão se formando ao redor daquele assunto ou atitude... é preciso ter cautela ao abrirmos nossa boca e, na epístola(do grego antigo ἐπιστολή, “ordem, mensagem”, pelo Latim epistòla, ae “carta, mensagem escrita e assinada” pt.wikipedia.org/wiki/Epístola) de Tiago, encontramos um conselho prático para isso.
Hoje mesmo pude colocar em prática esse ensinamento. Levei minhas duas filhas à dentista. Cheguei um pouco atrasada, hãããnnn... tudo bem, bastante atrasada. Havia marcado para 7 e 7 :30, respectivamente, e cheguei 7 :40. As duas não poderiam mais ser atendidas, apenas uma delas. Na hora, veio a vontade, na ponta da língua, de lembrá-la da vez que cheguei na hora e esperei quase 40 minutos pela mesma dentista, naquele mesmo local. Refleti rapidinho, dei uma "mordida mental" na minha língua e aceitei o fato de ela estar com muitos pacientes e não poder atender às duas devido ao meu atraso... Se eu tivesse dado vazão à minha "pequena vingança", teria formado "ondas" muito desagradáveis ao meu redor. Falaria além do que deveria e tentaria justificar um erro com o outro. Certamente a dentista, embora com toda experiência, atenderia minha filha com antipatia ou nervosismo e, se continuasse querendo ter razão, colocaria a perder um dia maravilhoso como esse. Bem, resumo da ópera: O tratamento da minha filha terminou, foi bem atendida, remarquei a consulta para a outra e fui para a piscina do clube. Minhas filhas se divertiram, deitei ao sol com a consciência tranquila e ainda fui premiada com meu marido passando por lá, para nos trazer para casa. É maravilhoso colocar em prática a Palavra de Deus, não apenas ouvi-la. Não acertamos sempre, mas não precisamos continuar errando sempre.
A Palavra de Deus diz que daremos conta até do que falamos. Isto repercute na eternidade. Os atos e as palavras que saem de nós têm, de alguma forma, um objetivo. O que temos produzido? Quais os efeitos do que falamos ou fazemos?
"Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce." Tg 3.11-12 .
Precisamos ter um coração predisposto a obedecer a Deus, quebrantado, contrito, cheio de arrependimento dos nossos atos mais sutis aos mais destrutivos, das nossas palavras mais torpes às mais sutilmente cheias de veneno...
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